Rumo as Descobertas
Era uma vez uma menina doce e inocente rs... Não não essa não sou eu, mas mesmo não sendo doce e inocente acredito que ainda faço parte do conto de fadas e me sinto uma princesa pronta para começar uma nova fase de sua vida.
Eu disse pronta?! Vamos lá... Cresci, vivi em meio ao grande conforto, mas nada veio fácil para meus pais, assistia a batalha para nos sustentar, cuidar da casa e nos dar tudo do bom e do melhor.
Sempre trabalhei, mas por escolha e não por obrigação. A cobrança vinha de mim mesmo. Não buscava o melhor trabalho, talvez por medo de não conseguir, mas sempre me dediquei ao que fazia.
Como toda boa família aprendi a buscar meu equilíbrio espiritual, independente da religião aprendi a buscar não só o sustento da carne, mas também o alimento do espirito.
Curiosa e interessada fiz a primeira comunhão meio que obrigada porém me crismei por escolha. Sai de lá totalmente revoltada com a religião católica e com a falta de respostas para os meus questionamentos. Fui buscar outros caminhos... visitei o centro espirita que minha prima frequentava e ali fiquei durante 4 anos. Sempre ativa e estudando sobre o evangelho de Alan Kardec junto livro dos espíritos. Também visitei um terreiro umbanda através de um amigo de trabalho e lendo livros quebrei meus preconceitos sobre a religião mesmo não a seguindo.
Muitas coisas aconteceram nesta época... Fiz 18 anos e meu namoro de 3 anos acabou, fiz cursinho em SP e tudo que mais queria era cair no mundo e descobrir tudo que ele me oferecia. Sempre tive um pai conservador e isso resultou em uma vida limitada a obedecer ordens sem entender os motivos. Diferente dos meus amigos de escola tudo que fazia era escondido.
Rebeldia e Descoberta
Assim que entrei na faculdade comecei a viver do jeitinho que queria, acho que foi o ano onde conheci os limites do cansaço e da bagunça.
Dei muito trabalho e preocupação até para o cachorro. Eram finais de semana com muita bebida, festa e drogas. Experimentava de tudo como se o mundo fosse acabar amanha, e se caso acabasse morreria feliz!
No penúltimo ano de faculdade fui convidada para fazer um tal de encontro de jovens com Cristo da igreja católica, lá assisti muitas palestras e conheci pessoas diferentes. Percebi que muitas coisas que estava vivendo poderiam me machucar, mas o pior não era esse e sim descobrir que poderiam machucar as pessoas que eu amava.
A principio não deixei de fazer nada, mas pelo menos me importava mais! Aos poucos os focos foram mudando e os vícios fui deixando. Continuei com a bebida e cigarro e ali fiquei!
Já no 7º semestre conheci o meu noivo! Eu com 21 anos e ele com 27... Jamais imaginei ficar ou ter algo com ele, primeiro por não ser o perfil de homem que gostava e segundo porque a cara de maloqueiro era tanta que essa hipótese não existia rs.
Através das tramóias de uma colega em comum e da insistência do Nego (Apelido do meu noivo Marcelo) acabamos ficando e em menos de uma semana começamos a namorar.
Através das tramóias de uma colega em comum e da insistência do Nego (Apelido do meu noivo Marcelo) acabamos ficando e em menos de uma semana começamos a namorar.
Nada a ver comigo, mas Deus sabia exatamente o que eu precisava naquele momento e o quanto ele me ajudaria a ser uma pessoa melhor.













